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A ERA DAS REVOLUÇÕES

A Educação e a Revolução Francesa
 

Liberdade, igualdade e fraternidade! Para quem?

[1] Cf P. Gaxotte. A Revolução Francesa. Tavares Martins: Porto, 1945. pp. 53-78.

[2] “Princípio de toda verdade, autônoma por definição, a razão iluminista se opõe a tudo que é irracional e se oculta sob as denominações vagas de ‘autoridade’, ‘tradição’ e ‘revelação’... Para o pensamento iluminista, a razão é trabalho, trabalho do intelecto, cujas ferramentas são a observação e a experimentação. A razão é o instrumento de mudança: o primeiro passo é mudar o próprio modo de pensar. Pensar racionalmente, filosoficamente, isto é, pensar diferente. Que significa esse novo pensar? Basicamente, trata-se de criticar, duvidar e, se necessário, demolir.
A razão define-se, portanto, como crítica de um pensamento ‘tradicional’ — de suas formas e conteúdos. Não há mais espaços proibidos à razão. Tudo deve ser submetido ao espírito crítico”
F. J. Calazans Falcon. Iluminismo. Ática: São Paulo, 2002. p. 36-37).

[3] D. Rops. A Igreja das Revoluções (I). p. 58.

[4] P. Gaxotte. op. cit. p. 7.

[5] Id. p. 9.

[6] Id. p. 11.

[7] Id. p. 12.

[8] Id. p. 22. A Revolução não traz progresso senão atraso. A respeito da Revolução Protestante, o PhD em História, Thomas Woods diz ter atrasado séculos o que viria com a Revolução Industrial. Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental. Quadrante: São Paulo, 2011. p. 36-37.

[9] P. Gaxotte. op. cit. p. 37.

[10] D’Alembert: Elementos de Filosofia.

[11] “Mediante o pacto social, o indivíduo passa do estado natural ao estado civil, porém essa passagem implica um conjunto de mudanças muito importantes: seus atos começam a ser morais, a justiça sucede ao instinto, o dever ao impulso físico, o direito ao apetite, a razão sobre o capricho. Porém o balanço entre ganhos e perdas é positivo e benéfico em compensações. O indivíduo perde sua liberdade natural, porém ganha a liberdade civil” (Fraile, III, 938-9).

[12] Reale-Antiseri. II, 772.

[13] Contrato Social.

[14] Salinas Fortes. p. 83.

[15] Salinas Fortes. p. 113-114.

[16] “Os pensadores iluministas sempre quiseram anular a diversidade de tradições e crenças religiosas, que até então haviam governado a humanidade, com uma nova ética de autoridade racional e universal. Quer fundamentassem essa ética nos reclamos da razão, como Kant, ou na constância da natureza humana como Hume, os filósofos do iluminismo eram unânimes na convicção de que os valores básicos do homem civilizados são essencialmente idênticos. Essa moralidade define os valores da civilização universal pela qual trabalham todos os iluministas” (Gray. p. 22).

[17] Fraile, III, 794-5.

[18] P. Gaxotte. op. cit. p. 16.

[19] Id. p. 30.

[20] “Rousseau contrapõe-se frontalmente às ideias predominantes na época sobre a natureza humana. Segundo essas ideias, a natureza humana seria essencialmente má, já que o homem nasce com o pecado original, e caberia à educação, principalmente a religiosa, destruir a natureza original e substituí-la por outra modelada pela sociedade” (C. Piletti. & N. Piletti. Filosofia e História da Educação. p. 120).

[21] “Até aquele momento, a educação tinha como objetivo refazer a natureza (considerada má e corrupta) da criança, moldando-a em formas tradicionais de pensar, agir ou sentir. O que seria natural na criança era substituído por reações artificiais provenientes de um formalismo religioso, intelectual e social. Os sentidos, considerados enganosos, não poderiam servir de fundamento para a aquisição do conhecimento. A depravação da natureza deveria ser corrigida ou destruída… Foi contra essa visão educacional que se insurgiu Rousseau. Sua argumentação estava na crença do desenvolvimento livre da própria natureza da criança, de suas inclinações e de suas potencialidades” (A. Nisier. Filosofia da Educação. p. 130-131).

[22] Ver D. Rops. A Igreja das Revoluções (I). pp. 66-71.

[23] Louis Riboulet. História da Pedagogia. Vol. III. Liceu: Campinas, 2020. p. 168.

[24] Sobre isso já escrevemos no artigo “A Escola sem Deus” (Revista Apostolado Educacional. Edição 07. Jul-Set/2020) de mesmo nome do livro de Monsenhor De Ségur.

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