A Imaculada Conceição
Para ser a mãe do Salvador, Maria "foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função". No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como 'cheia de graça". Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça da Deus.

Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, "acumulada de graça" por Deus, foi redimida desde a concepção. É isso que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo papa Pio IX: A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original.
Esta "santidade resplandecente, absolutamente única " da qual, Maria é "enriquecida desde o primeiro instante de sua conceição" lhe vem inteiramente de Cristo: " Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime". Mais do que qualquer outra pessoa criada, o Pai a "abençoou com toda a sorte de bençãos espirituais, nos céus, em Cristo" ( Ef 1,4).
Os Padres da tradição oriental chamam a Mãe de Deus " a toda santa" ( "Pan- hagia"; pronuncie "pan- haguía"), celebram-na como "imune de toda mancha de pecado, tendo sido plasmada pelo Espírito Santo, e formada como uma criatura". Pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda sua vida.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, nº 490- 493
NOSSA SENHORA IMACULADA CONCEIÇÃO, ROGAI POR NÓS!